terça-feira, 25 de outubro de 2016

Opinião: O Império Final (Brandon Sanderson)


O Império Final é o primeiro livro da trilogia Mistborn. Há algum tempo que tinha curiosidade em relação a esta trilogia. Era daqueles livro que vi várias vezes em livrarias, li opiniões sobre ele e tinha a sensação que que ia adorar. E foi o que aconteceu.

Neste mundo, as pessoas podem ser nobres ou skaa. Os nobres são favorecidos pelo Senhor Soberano, o que é uma espécie de rei-tirano que é considerado semideus. Por sua vez, os skaa são uma espécie de escravos, tendo de trabalhar muitas horas por dia, são vítimas de espancamento e têm a sua liberdade restringida.

Os nobres possuem, e podem transmitir à descendência, a Alomancia, um poder mágico se baseia na utilização de metais. Os alomantes conseguem  queimar um metal que lhes dá um poder. Há 8 metais que podem ser usados para fazer coisas como puxar objectos metálicos, aumentar a capacidade física, acalmar as emoções dos outros, entre outros. Os "nascidos da Bruma" são alomantes especiais, que conseguem usar todos estes poderes.

Eu adorei este sistema de magia. Arriscaria dizer que foi o melhor sistema de magia que já li. Estava muito bem explicada, era original e fazia sentido naquele universo.

Para não que não haja skaa com esse poder, a nobreza está proibida de ter filhos com os seus escravos. Claro que essa regra  teve exceções e, logo no início do livro, conhecemos skaa que são alomantes.

O primeiro que conhecemos é Kelsier, um homem que conseguiu escapar aos poços, um local para onde são enviados os skaa para nunca mais regressarem. Ele é um nascido das brumas, que deseja derrubar o Senhor Soberano. Para isso junta um bando de skaa, com diferentes capacidades. O Kelsier foi um dos personagens que mais gostei. É carismático, inteligente e otimista, tal como é vaidoso e considera que está sempre certo.

A outra personagem que pretence aos skaa e que também é capaz de usar todos os poderes dos metais é a Vin. De início era apenas uma rapariga que fazia parte de um bando de ladrões e viva assustada. Com o desenvolver da história torna-se mais corajosa. É bom ler um livro de fantasia que tenha como protagonista uma rapariga.

Não querendo dar nenhum spoiler, fiquei surpreendida com o fim desde livro. Terminou da forma que eu julgava que iria terminar a trilogia, com a promessa que ainda há imensas coisas que os nossos personagens têm de fazer para tornar o mundo um local melhor. Julgo que muito em breve lá terei de ler o segundo volume.

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