segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Opinião: O Cavaleiro da Armadura Enferrujada (Robert Fisher)


Um livro pequeno que é uma grande metáfora para a nossa existência.

Um cavaleiro tem uma armadura reluzente, que gosta tanto que até em casa a sua, vê-se obrigado a ter de escolher entre usar a armadura e manter a sua família. Para isso precisa de fazer uma viagem de autoconhecimento, em que precisa de compreender o medo de estar sozinho, de conhecer-se e de ter coragem.

Não é muito o meu género de livros, mas gostei de lê-lo, pois fez-me pensar.

sábado, 29 de outubro de 2016

Criaturas mágicas

As criaturas mágicas tendem a ser diferentes em cada história de fantasia, ou pelo menos em cada boa história de fantasia. É importante, pelo menos para mim, um livro de fantasia inovar, reciclando conceitos, em vez de escrever sempre as mesmas coisas, sempre o mesmo tipo de magia, sempre as mesmas criaturas mágicas.

Um exemplo flagrante das criaturas mágicas que estão saturadas de ser usadas sempre da mesma forma pelos escritores de fantasia são os elfos. Pensem nos elfos de Eragon, ou das Shannara Chronicles e encontrem as diferenças entre eles e os elfos de Lord of the Rings.


                         Arya de Eragon (Fonte)            Ambrele de Shannara Chronicles  (Fonte)

Na altura em que li, gostei da saga Eragon (que na realidade de chama Ciclo da Herança), tal como gostei do único livro que li da Shannara Chronicles. E claro que há algumas coisas em que são diferentes nos elfos das duas sagas. Apesar disso, enquanto lia, estava sempre a recordar-me dos elfos de Lord of the Rings.

Arwen de Lord of Rings (Fonte)

Por outro lado, no Harry Potter, temos uma visão completamente diferente dos elfos. Deixaram de ser criaturas elegantes, corajosa e majestosas, para serem os pequenos escravos dos feiticeiros.

Dobby de Harry Potter (Fonte)

Em conclusão, num livro de fantasia gosto de coisas diferentes e não me importo nada que quebrem as convenções para um ser mágico. Afinal, se eu quisesse ler uma coisa em que só houvessem criaturas que já conheço, a fazer coisas que são esperadas, não lia fantasia.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Quando a adaptação é melhor que o livro

Como leitora, já vi imensos filmes e séries adaptados de livros que já tinha lido. Na esmagadora maioria, os livros são, na minha opinião, melhores do que o filme ou a série televisiva, mas há alguma exceções. Há adaptações que conseguem ser tão boas como o livro, mas não vou aqui falar dessas. O objetivo aqui é nomear apenas as adaptações que conseguem superar os livros. Não são muitas, mas existem.

Trilogia Hunger Games (Susan Collins) 


Quando penso numa adaptação que supera o livro, a Trilogia dos Jogos da Fome é a primeira que me lembro. Eu gostei dos livros, mas por vezes conseguia odiar a protagonista. O último livro foi o que menos gostei. Achei que era demasiado apressado.


Para além de a protagonista não ser tão irritante como nos livros, os filmes estão muito bem feitos. Dão-nos uma visão melhor daquele mundo distópico, em vez de ser só o ponto de vista da personagem. 

Na minha opinião, a saga tinha ficado a ganhar se o ultimo livro não tivesse sido dividido em dois, mas como foi também o livro que menos gostei, posso considerar que as duas adaptações são melhores que o livro em si.


Para Sempre, Talvez/Love Rosie (Cecelia Ahern)


A adaptação ficou tão diferente que ate teve um título completamente diferente.

O livro, que em Português teve o genérico título de Para Sempre, Talvez, mas que no original chama-se Where Rainbows End, é escrito em forma de cartas/mensagens de texto/emails, etc. Apesar de ser uma ideia inovadora que me agradou, por vezes deixou a desejar. Ninguém escreve um email a dizer a outra pessoa que estava muito bonita com o vestido, e a seguir descreve o vestido. Percebo que isso serve para que o leitor consiga imaginar a roupa, mas dá um ar irrealista.

Mas, o que mais me irritou neste livro foi o constante desencontro entre os dois membros do casal. De início parecia natural, afinal a história era sobre isso, mas chegou a um ponto em que parecia que eles só se desencontravam porque a escritora queria deixar o livro um pouco maior. 

No geral até não foi um livro mau, mas podia ter sido melhor.


Apesar de não ser um grande filme, sendo o típico filme que dá na televisão, nas tardes de fim-de-semana (ou dava), consegue corrigir os "problemas" do livro. Os desencontros entre o par romântico estão melhores justificados, sendo os suficientes para passar a ideia, sem chegarem a irritar.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Opinião: O Império Final (Brandon Sanderson)


O Império Final é o primeiro livro da trilogia Mistborn. Há algum tempo que tinha curiosidade em relação a esta trilogia. Era daqueles livro que vi várias vezes em livrarias, li opiniões sobre ele e tinha a sensação que que ia adorar. E foi o que aconteceu.

Neste mundo, as pessoas podem ser nobres ou skaa. Os nobres são favorecidos pelo Senhor Soberano, o que é uma espécie de rei-tirano que é considerado semideus. Por sua vez, os skaa são uma espécie de escravos, tendo de trabalhar muitas horas por dia, são vítimas de espancamento e têm a sua liberdade restringida.

Os nobres possuem, e podem transmitir à descendência, a Alomancia, um poder mágico se baseia na utilização de metais. Os alomantes conseguem  queimar um metal que lhes dá um poder. Há 8 metais que podem ser usados para fazer coisas como puxar objectos metálicos, aumentar a capacidade física, acalmar as emoções dos outros, entre outros. Os "nascidos da Bruma" são alomantes especiais, que conseguem usar todos estes poderes.

Eu adorei este sistema de magia. Arriscaria dizer que foi o melhor sistema de magia que já li. Estava muito bem explicada, era original e fazia sentido naquele universo.

Para não que não haja skaa com esse poder, a nobreza está proibida de ter filhos com os seus escravos. Claro que essa regra  teve exceções e, logo no início do livro, conhecemos skaa que são alomantes.

O primeiro que conhecemos é Kelsier, um homem que conseguiu escapar aos poços, um local para onde são enviados os skaa para nunca mais regressarem. Ele é um nascido das brumas, que deseja derrubar o Senhor Soberano. Para isso junta um bando de skaa, com diferentes capacidades. O Kelsier foi um dos personagens que mais gostei. É carismático, inteligente e otimista, tal como é vaidoso e considera que está sempre certo.

A outra personagem que pretence aos skaa e que também é capaz de usar todos os poderes dos metais é a Vin. De início era apenas uma rapariga que fazia parte de um bando de ladrões e viva assustada. Com o desenvolver da história torna-se mais corajosa. É bom ler um livro de fantasia que tenha como protagonista uma rapariga.

Não querendo dar nenhum spoiler, fiquei surpreendida com o fim desde livro. Terminou da forma que eu julgava que iria terminar a trilogia, com a promessa que ainda há imensas coisas que os nossos personagens têm de fazer para tornar o mundo um local melhor. Julgo que muito em breve lá terei de ler o segundo volume.

domingo, 23 de outubro de 2016

As melhores personagens de As Crónicas de Gelo e Fogo que não estão na adaptação

Poderia dar-vos uma lista enorme de razões para ler As Crónicas de Gelo e Fogo, mas ficaria sem sentido. Graças à adaptação Game of Thrones é do conhecimento geral saga tem intriga politica, dragões, lobos e um anão.
Infelizmente (ou será felizmente?) é muito difícil fazer uma adaptação igual aos livros, ainda mais quando se trata de uma obra tão extensa como As Crónicas de Gelo e Fogo. Assim, muitos personagens interessantes e subplots foram excluídos. Para quem vê a série, mas nunca leu os livros, ficar a conhecer estes personagens é (na minha opinião) a melhor razão para começar a ler.

Como há muitos personagens excluídos, não posso falar de todos, por isso, fica aqui apenas uma lista dos meus favoritos.


1 - Arianne Martell

Arianne Martell (Fonte)

De todas as personagens excluídos em GoT, esta é aquela que a sua ausência mais me faz confusão.
A Arianne é uma jovem princesa e herdeira de Dorne. É determinada e não deixa que a pisem. Não me vou alongar com o seu plot, mas posso dizer que é bem melhor do que aquilo que aconteceu na série.

2- Griff e Jovem Griff

Griff e Jovem Griff (Fonte)


Dois personagens que se encontram com Tyrion. Não quero dar spoilers, mas estes dois personagens têm um segredo que pode (ou não) tornar-se o maior plot twist da saga.


3 - Quentyn Martell

Quentyn Martell (Fonte)

O irmão do meio da casa Martell foi uma das personagens que mais gostei nos livros. Acompanhamos a sua longa viagem ao encontra da Daenerys Targaryen. Eu gostei do personagem e dos seus capítulos, apesar de não percebe bem o que é que acrescentaram à saga.


4- Penny


Penny (Fonte)

Ao contrário do que acontece coma Arianne, eu não acho que a história perca assim tanto por causa da exclusão da Penny. Ela é uma anã que cruza o caminho com Tyrion. Não faz nada de relevante, mas é muito querida (coisa pouco comum nestes livros).

5 - Val

Val (Fonte)

A Val é uma das selvagens. Por ser muito bonita e muitos nobres querem casar com ela. Tal como Penny, é uma personagem que não é essencial à história, mas gosto bastante dela.


6 - Patchface

Patchface (Fonte)

O Patchface é um bobo e melhor amigo da filha do Stannis. Tem o rosto com tatuagens e faz umas declarações estranhas e proféticas. Enquanto li os livros fiquei assustada com algumas das suas declarações, fazendo com que se tornasse um bom personagem.


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Razões para ler: Viver depois de ti (Jojo Moyes)


Já li imensos livros românticos. A maioria cativa-me por serem suaves e divertidos. Apesar de já saber o fim quando leio a sinopse, são livros que dá para entreter.

Ao começar a ler este livro, estava à espera de encontrar um desses romances. Estava enganada. Encontrei mais do que um simples livro sobre duas personagens apaixonadas. Encontrei uma boa mistura de lágrimas e risos.

O livro começa quando Lou fica desempregada e vê-se na necessidade de ir trabalhar para casa de uma família rica que tem o filho paraplégico, apesar de não ter qualquer experiência em lidar com doentes.

Aqui estão (algumas) razões pelas quais devem ir a correr à livraria  comprar este livro:


  • Lou Clark é uma personagem muito divertida. 
Nunca tinha encontrado uma personagem que nos conseguisse arrancar gargalhadas só com a descrição da roupa que veste.
É também uma personagem cativante, com a qual foi fácil identificar-me. 

  • Situações engraçadas. 
Para além da personagem principal que nos consegue sempre divertir, consegui dar umas quantas gargalhadas à conta de outras personagens e situações.

  • Will Traynor é capaz de criar empatia do leitor
Apesar de ter  ficado limitado a  uma cama muito jovem e não ser a pessoa mais simpática, consegui gostar do personagem.

  • Um fim bem fundamentado.
Não quero dar spoilers, mas o fim faz todo o sentido. E se  um livro nos leva a pensar nos nossos ideais, é sem dúvida um bom livro.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Razões para ver: Stranger Things (Netflix)

Escolhi Stranger Things para iniciar a nova rubrica Razões para ver, em que vou listar boas razões para verem alguns filmes e séries.


Comecei a ver esta série porque, de um momento para outro, só se falava nela nas redes sociais. E quando toda a gente está a falar de uma coisa só pode significar uma de duas coisas: ou é muito boa, ou muito ruim.
Felizmente, aconteceu a primeira opção. Gostei tanto que já vi duas vezes.
Aqui ficam as razões para ver (ou quem sabe rever) Stranger Things:


  • Estilo dos anos 80

Ambientada em 1983, a série é, claramente, baseada nos clássicos dos anos 80. Até a abertura faz lembrar está época.




  • Referências à cultura pop
Em todos os episódios há referências aos filmes clássicos, bem como há menções à cultura pop da época.
  • As crianças
Sempre com as bicicletas preparadas para uma aventura, o grupo de quatro rapazes e a Eleven são extremamente engraçados. Ao contrário das crianças de 2016, que passam imenso tempo fechadas em casa, eles saem de casa, para brincar. Jogam Dungeon and Dragons,  passam o dia na floresta e regressam a casa já de noite, mas os pais não se preocupam.

  • A ficção científica
Eu gosto muito de ficção científica. É bom ver uma série com monstros, um outro universo, entre outras "coisas estranhas".

  • O mistério
Ao longo da série vai acontecendo várias coisas sem explicação. Essa é uma das razões pela qual a série tanto prende. Temos sempre vontade de ver mais um episódio para tentar perceber o que está realmente ali a acontecer.


  • O mistério
Ao longo da série vai acontecendo várias coisas sem explicação. Essa é uma das razões pela qual a série tanto prende. Temos sempre vontade de ver mais um episódio para tentar perceber o que está realmente ali a acontecer.

  • Ter poucos episódios
Só tem 8 episódios nesta primeira temporada, o que é ótimo. Chateia-me ver séries aquelas séries que têm vinte episódios. Gosto de começar a ver e acabar passado poucos dias. Por isso procuro sempre estas mais curtas.




Descobri que aqui podemos gerar as palavras que quisermos com a fonte de Stranger Things. Julgo que teria resultado melhor de fossem só duas palavras. Aviso que pode ser extremamente viciante.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Colecção de Bons Livros: Sophie Kinsella

Se há uma escritora que tem a capacidade de me arrancar gargalhadas é a Sophie Kinsella. Os livros dela são divertidos, onde personagens inteligentes têm a capacidade de ser meterem em situações no mínimo hilariantes.
Até já li três livros desta autora, e aconselho-os a todos aqueles que precisem de um livro para rirem um pouco.

A Fada do Lar



Sinopse: "Chamo-me Samantha. Tenho vinte e nove anos. Nunca na vida usei o forno para fazer pão. Não sei coser um botão. Sei é reestruturar contratos de financiamento de empresas e salvar os trinta milhões de libras do meu cliente."

Samantha é uma advogada bem-sucedida em Londres. Trabalha o dia todo, não tem vida doméstica, e só se preocupa em encontrar um companheiro. Habitualmente tem êxito sobre pressão e adrenalina. Até que um dia... 
comete um erro. E o erro é tão grave que acaba por destruir a sua carreira. Fica tão desnorteada que ao sair do escritório, apanha o primeiro comboio que vê e, quando se apercebe, não sabe onde está. Ao pedir indicações numa grande e bonita casa, é confundida com alguém que tinha sido entrevistada para o cargo de governanta e, sem mais nem menos, é-lhe oferecido o emprego. Não faziam ideia que estavam a contratar uma advogada licenciada em Cambridge com um QI de 158, muito menos que Samantha não faz sequer ideia como funciona o forno.
E o desastre acontece. O caos instala-se quando Samantha luta com a máquina de lavar... com a tábua de passar a ferro... e tenta cozinhar cordon-bleu para o jantar...




Tenho o Teu Número



Sinopse: Dez dias antes do casamento, Poppy perde o anel de noivado. Desesperada, Poppy começa a telefonar a toda a gente para pedir ajuda e alguém lhe arranca o telemóvel da mão! Também o roubaram! Como irão agora avisá-la se encontrarem o anel? E, imediatamente, Poppy vê um telemóvel num caixote do lixo, um telemóvel abandonado de que ela precisa urgentemente. Poppy dá o seu novo número a todos os amigos e também atende as chamadas recebidas e lê as mensagens endereçadas à anterior proprietária, a secretária (que acaba de se demitir) de Sam Roxton, um empresário importante. Enquanto continua à procura do anel, Poppy mantem-se em contacto com Sam Roxton, o novo proprietário do telefone. Sam vai deixá-la ficar com o aparelho, desde que ela lhe reencaminhe todas as mensagens que receber, mas às vezes Poppy responde por Sam em assuntos profissionais e também pessoais. Não se contém. Sam também começa a opinar sobre a vida de Poppy, o seu casamento, sobre os sogros e até sobre o noivo, que talvez, não seja tão maravilhoso como ela pensava.

Louca por Compras



Sinopse: Quando as coisas se descontrolam - os descontrolados vão às compras.
Rebecca Bloomwood é louca por compras, está enterrada de dívidas até aos ossos e passa o tempo a tentar ganhar mais e gastar menos. O seu único consolo é comprar alguma coisa - só mais alguma coisinha...





domingo, 16 de outubro de 2016

Opinião: Por Favor, Perdoa-me (Melissa Hill)



Este livro relata três histórias de amor em que há algo a perdoar.

Por um lado temos Leonie, uma mulher irlandesa que foge para São Francisco. As razões pelas quais decidiu ir para tão longe vão sendo reveladas ao longo do livro, por via de flashbacks. Fiquei surpreendida com a razão pela qual a ela fugiu. Pensei que fosse uma coisa, mas afinal era outra completamente diferente.

Ao fazer limpezas na nova casa arrendada em São Francisco, Leonie encontra um conjunto de cartas de amor, destinadas a uma Helena. Curiosa, acaba por lê-las. Estas cartas pouco revelam sobre quem é a Helena, ou o emissor que precisa de ser perdoado, o Nathan. Leonie acaba por fazer de tudo para conseguir devolver as cartas.

A vizinha de Leonie, a Alex acaba por também se ver envolvida na história de tentar descobrir quem são a Helena e o Nathan. A história de Alex foi, na minha opinião, a mais cliché. Apesar disso, gostei como as coisas se desenvolveram.

Gostei deste livro por não ser o típico romance cor-de-rosa, em que uma linda jovem conhece um lindo jovem e vivem felizes para sempre. Gostei que houvesse uma mensagem: que às vezes o melhor que podemos fazer é perdoar os outros.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Opinião: Guia Para Um Final Feliz (Matthew Quick)



O livro é contado na primeira pessoa, o que normalmente não me agrada muito, pois de todas as foras de narração é a que mais pode fazer com que o leitor odiar o personagem. Atendendo à doença psicologia do protagonista e narrador (o Pat), acredito que outra forma de escrita não seria adequada, porque assim permite ao leitor perceber as emoções e pensamentos deste personagem.

No início do livro, o Pat está numa instituição psiquiátrica, onde faz bastante exercício físico, para quando sair, agradar à sua mulher Nikki. O Pat não tem qualquer memória da razão pela qual foi parar aquele local, aliás, pensa que está internado há menos tempo do que realmente está.
Depois de a mãe ir buscá-lo e ter chegado à casa dos pais, Pat reparou que não havia fotos do seu casamento, nem nada que lembrasse a mulher, o que vai causar-lhe ansiedade, afinal ele sonha voltar para a esposa.

Em casa dos pais do Pat, os acontecimentos mais importantes são os jogos da equipa de futebol americano Eagles. Na minha opinião, estas foram as parte mais chatas, devido às imensas descrições dos jogos. Talvez se deva a eu não conhecer as regras do jogo e não  perceber o que  estava a acontecer.

Para contrastar com as partes chatas (até parece que não li o livro em três dias), adorei as partes em que aparecia a Tiffany. Foi qualquer coisa do género: "vou ler rapidamente estas partes dos jogos, para depois desfrutar a leitura quando a Tiffany aparece". Adorei esta personagem! Completamente louca, mas ao mesmo tempo muito querida e apaixonada.


Este romance tocou-me de uma forma completamente diferente de outros romances. Não é um simples romance em que duas pessoas acabam felizes para sempre. É um romance que nos mostra que, desde que lutemos por isso, todos podemos ter o nosso "feliz para sempre", embora nem sempre seja exatamente o que nós sonhamos.




Este romance tocou-me de uma forma completamente diferente de outros romances. Não é um simples romance em que duas pessoas acabam felizes para sempre. É um romance que nos mostra que, desde que lutemos por isso, todos podemos ter o nosso "feliz para sempre", embora nem sempre seja exatamente o que nós sonhamos.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Colecção de Bons Livros: Nora Roberts

Os livros da Nora Roberts podem incluir-se dentro dos romances cor-de-rosa, mas têm uma coisa que os individualiza: terem um misterioso assassino (pelo menos os que li). Para mim isso é bom, pois dá mais algum conteúdo à história sem ser o amor entre personagens.
Até agora apenas li dois romances e posso dizer que gostei apesar dos ter achado um pouco parecidos demais. Fiquei surpreendida em ambos os casos com a identidade do criminoso. 
Conheço algumas das outras histórias da autora devido às suas adaptações para telefilmes. 

Refúgio



Sinopse: Jo Ellen, fotógrafa de renome, pensava ter fugido à casa chamada Refúgio há muito tempo. Ali passara os seus anos mais tristes, depois do desaparecimento inesperado da mãe. Contudo, a casa que encima as praias exóticas de uma ilha ao largo da Geórgia continua a assombrá-la. E agora, mais assustadoras ainda são as fotografias que alguém lhe começa a enviar: primeiros planos sinistros e puros, culminando no retrato mais chocante de todos, o da mãe... nua, bela e morta. Jo terá de regressar à ilha da sua infância e à família que procurou esquecer. Com a ajuda de um homem, descobrirá toda a verdade sobre o seu trágico passado. Mas o seu Refúgio pode revelar-se o local mais perigoso de todos...


Os Céus de Montana



Sinopse: Quando Jack Mercy morreu deixou um rancho no valor de muitos milhões de dólares. Agora, as suas três filhas - cada uma nascida no seio de um casamento diferente e sem ligação com as irmãs - reúnem-se para ouvirem a leitura do testamento.

Mas as jovens ficam chocadas ao descobrirem que, antes de qualquer uma delas poder herdar a sua parte, terão de viver em conjunto no rancho. Será isso possível sendo irmãs...mas completamente estranhas?

Cedo vão ter de descobrir, pois ao herdarem o rancho também herdaram um antigo inimigo. E se o azedume e as feridas antigas as dividirem, serão destruídas sem piedade.



sábado, 1 de outubro de 2016

Razões para ler: Quando o Cuco Chama (Robert Galbraith)


Desde cedo que eu sou fã do Harry Potter. Como tal, seria normal ficar curiosa com os outros livros da J. K. Rowling. Como já referi aqui, não fiquei muito impressionada com Uma Morte Súbita. Talvez por essa razão demorei muito tempo para agarrar neste livro. Fiz mal em esperar tanto tempo, pois este não desiludiu nem um pouco.
Se ainda não leram este livro, aqui estão as boas razões o lerem:

  • Boas personagens
Tanto o detetive privado Cormoran Strike, como a sua secretária  Robin são excelentes personagens. Engraçados e inteligentes. Ao longo do livro, para além do mistério, vamos ficando a conhece-los melhor. Deu vontade de começar logo a ler a sequência, só para saber como continua a vida deles.

  • Diversidade de personagens.
Encontramos personagens pobres, ricos, brancos, pretos, homossexuais. Estando a falar da J. K Rowling, outra coisa não seria de esperar.

  • Aborda o tema da fama
Riqueza, beleza e fama não são significado de felicidade. Os paparazzis fazem a vida  negra às celebridades, que não podem dar um passo, sem ser notícia. A abordagem a esses temas ficou bem construida. Quem sabe a autora não tenha relatado um pouco da sua própria experiência.

  • No estilo da Agatha Christie
Um detetive, a sua secretária, um crime que parece impossível de resolver e uma resolução de deixar-nos de "boca aberta". Um bom livro para quem gosta de bons livros de mistério.