segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Colecção de Bons Livros: Jude Deveraux

A Jude Deveraux é uma autora de livros românticos muito divertidos. Apesar de não serem livros memoráveis, dá sempre vontade de ler mais um bocadinho.
Vou apresentar-vos alguns livros desta autora que eu já li (alguns já há imensos anos) e que recomendo.


Alguém para amar

Alguém Para Amar (Montgomery/Taggart #10)

Sinopse: Jace Montgomery é um homem só. Passaram-se três anos, mas não conseguiu ainda ultrapassar o misterioso suicídio da sua noiva Stacy. Não voltou a interessar-se por outra mulher desde então e a família continua a culpá-lo pela sua morte. Ao folhear um dos antigos romances de Stacy, Jace descobre uma fotografia de uma casa com uma mensagem codificada. «Nossa, mais uma vez. Juntos para sempre. Até lá». O bilhete datava do dia anterior à morte dela. Obcecado pela necessidade de entender o suicídio de Stacy, Jace procura a propriedade - Priory House, uma enorme fortaleza de tijolo em Margate, Inglaterra - e compra-a.
Jace parte para Inglaterra determinado em descobrir finalmente a verdade. Não demora a perceber que a casa está assombrada por um obstinado fantasma, Ann Stuart, com quem se vê obrigado a lidar para resolver o mistério. Ann morreu em circunstâncias idênticas às da sua falecida noiva e ele tem um palpite de que existe uma relação entre ambas. Através das suas investigações e com a ajuda de uma bela jornalista, Jace vê-se forçado a estabelecer a conciliação entre a vida e a morte da noiva.
Alguém para amar é uma bela descoberta sobre o tempo e o amor da autoria de uma das romancistas mais acarinhadas pelos leitores de todo o mundo.



Jardim de Alfazema


Jardim de Alfazema (Edilean, #1)

Sinopse: Jocelyne Minton é uma mulher dividida entre dois mundos. A mãe estudou em colégios particulares e frequentava as melhores salas de chá, mas acabou por casar com o biscateiro local. 
Joce tinha apenas cinco anos quando a mãe morreu e, quando o pai volta a casar, a criança sente-se mais só do que nunca - até que conhece Edilean Harcourt que, apesar de já não ser uma jovem, compreende Joce melhor que ninguém. 
Quando Miss Edi morre, deixa à amiga todos os seus bens, incluindo uma histórica mansão do século XVIII e uma carta com pistas para a jovem decifrar um mistério que remonta a 1941. Na carta, Miss Edi também revela que encontrou o homem perfeito para Joce, um jovem advogado. Joce fica chocada ao saber que a mansão e o futuro amor da sua vida se encontram em Edilean, de que nunca ouvira falar. Curiosa perante esta reviravolta do destino, Joce muda-se para a pequena cidade , decidida a dar um novo rumo à sua vida. 
Em Edilean, todos conhecem a história da jovem e já delinearam o seu futuro, incluindo o homem com quem se deverá casar. Acontece, porém, que Joce tem as suas próprias ideias acerca do homem que terá de conquistar o seu coração e o que fazer aos segredos que ninguém quer ver divulgados. Mas, quando estes lhe revelam parte da sua história, o certo é que a vida parece ganhar uma nova cor… 
Em Jardim de Alfazema, Jude Deveraux retrata as paixões, as intrigas e os segredos de uma pequena cidade e dá início a uma extraordinária série centrada em Edilean.

Dias de Ouro

Dias de Ouro (Edilean, #2)

Sinopse: Escócia, 1766. Angus McTern tem tudo o que pode desejar na vida. Embora o avô tivesse perdido as terras e o castelo da família num jogo de cartas quando Angus era pequeno, ele continua a encarar seriamente os seus deveres na qualidade de laird. Por conseguinte, quando a herdeira legítima do castelo — a bonita Edilean Talbot — aparece, a calma existência de Angus fica abalada para sempre… 
No início, Angus trata Edilean com frieza. Ressente-se da educação privilegiada da jovem e sente-se enraivecido pela forma como todo o seu clã parece adorá-la. Contudo, quando a herança de Edilean é roubada e ela precisa desesperadamente da sua ajuda, Angus põe o orgulho de lado. Porém, nem tudo é o que parece, e devido a uma terrível confusão Angus é acusado de se apoderar da herança da jovem. A partir desse momento, a única forma de escapar à perseguição consiste em subir a bordo de um navio na companhia de Edilean. Durante a travessia, o amor começa a nascer entre eles. Contudo, a felicidade é de curta duração pois não é a liberdade aquilo que os espera na América, mas o ganancioso noivo de Edilean, que faz tudo para obrigar Edilean a regressar à Escócia com ele. Porém, o destino volta a reunir Angus e Edilean...


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Opinião: A Rapariga no Comboio (Paula Hawkins)


Tento sempre  fugir de livros que sei que provavelmente não vou gostar. Há bilhões de livros. Porque devo desperdiçar o meu tempo com um livro que é só razoável?
Infelizmente nem sempre sou bem-sucedida nesta fuga e por vezes acabo por agarrar num livro que não gosto. Foi o que aconteceu com A Rapariga no Comboio.

Alguns livros não gosto de uma parte, ou porque o início é lento, no meio não acontece nada, ou o fim não ficou bem construído. No caso deste livro não há um ponto que gostei mais ou menos, acho que num todo foi um livro que resultou mal. 

Em primeiro lugar, este livro pareceu-me um rascunho. Enquanto lia, senti-me várias vezes uma espécie de leitora beta. Encontrei várias frases mal construídas, parágrafos inúteis e ideias desordenadas. Talvez a autora tenha tido pouco tempo para limar as arrestas.
Até sou capaz de fechar os olhos à má escrita, se o livro me oferecer os dois elementos que eu dou mais valor numa história: originalidade e boas personagens.

Este livro falhou neste dois pontos.

A rapariga que viaja no comboio é Rachel. É também a única personagem minimamente interessante e bem construída. Apesar de ser irritante e depressiva a ponto de dar-me vontade de atirar o livro pela janela, havia razões para ser assim. 

A Anna é o estereótipo de rapariga bonitinha e oca que passa os dias só a pensar na sua maravilhosa aparência e o no seu maravilhoso marido. Fiquei com a impressão que boa parte dos capítulos com ponto de vista desta personagem serviam apenas para não existirem dois seguidos da Rachel.

Uma mulher que vai num comboio e, em poucos segundos, vê algo que pode leva-la na pista de um crime, é sem dúvida uma ideia original. A resolução não foi tanto. A única coisa que me fez ler este livro até ao fim foi a curiosidade para saber quem era o criminoso. Mas até aí fiquei desiludida. No fim, o grande mistério provou ser aquilo que seria mais óbrvio. (Não, não foi o mordomo). 


A Rapariga no Comboio é um livro chato. Para mim, enquanto leitora, veio comprovar que ler livros “da moda” nem sempre significa ler algo com qualidade.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Opinião: O Quarto Mágico (Sarah Addison Allen)


Gosto muito dos livros da autora Sarah Addison Allen, por serem uma leitura leve, misturando romances muito "cor-de-rosa" com alguns elementos de fantasia. Este não foi exceção.

A primeira personagem que conhecemos é a Josey Cirrini. Uma menina rica, tímida e superprotegida, que passa a vida a tentar agradar aos outros. Vive para ajudar a mãe, mais bela e mais interessante do que a Josey. E que lhe faz questão de a relembrar disso o tempo todo.

A vida de Josey começa a mudar quando uma mulher chamada Della Lee aparece no seu armário. A Della Lee é uma exatamente o oposto de Josey. A  interação entre as duas é muito divertida e desde logo começamos a suspeitar que Della Lee guarda alguns segredos. 
Entre outras coisas, Della Lee aconselha Josey a travar amizade com Chloe. 

A Chloe foi a personagem com quem mais simpatizei. Está a passar por um momento de indecisão e a precisar de se conhecer a ela mesma. Isto, enquanto é perseguida por livros, que lhe aparecem no momento em que ela está precisar de lê-los, mesmo que não queira.

Um bom livro para quem está a precisar de descontrair um pouco.


domingo, 7 de agosto de 2016

Opinião: Primeiro Amor (James Patterson)



Axi Moore é uma menina "certinha", que um dia toma uma atitude rebelde e foge com o seu melhor amigo Robinson, numa viagem louca. De início parece que esta história é sobre dois jovens rebeldes, que querem apenas se divertir, mas longo do livro vamos percebendo que há uma razão menos alegre para aquela atitude.

Tal como o nome sugere, o público-alvo são adolescentes. Por ser um livro para um publico com uma idade inferior à minha, que achei que eram um livro demasiado teen, com aqueles dilemas típicos de quem tem 16/17 anos, mas que deixam de fazer sentido passados poucos anos. Também achei que em algumas das aventuras que viveram durante a viagem, pareciam improváveis, para não dizer irrealistas.
O que mais gostei foi não ser um livro previsível. Não adivinhei o fim na primeira página, como acontece tantas outras vezes, apesar das pistas estarem lá para os mais atentos.

Um bom livro para amantes de YA e de romances.